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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Espelho Fosco




Ana orava silenciosamente, 
seus lábios se mexiam,
mas não se ouvia sua voz. 
Então Eli pensou que ela estivesse
embriagada.
(15m 1.13)

É comum vermos de modo muito claro os erros dos outros, mas achamos muito difícil fazer a mesma coisa em nós. O sacerdote Eli julgou a atitude de Ana, acusando-a de estar sob efeito de muito vinho, mas nunca percebeu a grave desobediência de seus próprios filhos. Só depois de muita queixa ele disse: "De todo o povo ouço a respeito do mal que vocês fazem" (v 23). Logo depois, um homem de Deus veio ao seu encontro e avisou ao sacerdote que a paciência de Deus com sua família tinha acabado. Eli havia confundido uma oração com embriaguez, mas não reconhecia a maldade de seus filhos. Essa distorção é comum ao ser humano, sempre preocupado com a espiritualidade alheia e esquecendo-se de cuidar da sua própria.

Fico surpreso por ter conhecido tantas pessoas com facilidade em ver os erros de outras e com muita dificuldade em perceber os seus. Parece que no tocante aos outros usamos um espelho novo e quando chega a nossa vez, um fosco. Nossa tendência a fazer o que é mau obscurece nosso julgamento quando se trata de nossa pessoa. Justificamos nossos atos segundo nossas preferências, nosso orgulho e vaidade, ou de acordo com os interesses envolvidos. Por causa do seu caráter santo, o julgamento de Deus é o único correto e verdadeiro. Só usaremos um "espelho novo" se permitirmos que o Espírito Santo nos julgue usando a Palavra. Isso dói, mas é necessário para que haja crescimento.

Troque o espelho que você usa para julgar os outros e use-o em si mesmo. A falta desse princípio sadio tem sido uma das causas de tantos dissabores nos relacionamentos. A inveja, o orgulho, o complexo de superioridade, a ambição por fama, destaque e posições elevadas têm-se manifestado nesse julgamento feito com o espelho defeituoso.

Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho,
e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão (Mt 7.5).

Manoel de Jesus Thé  - Presente Diário 16

sábado, 20 de setembro de 2014

Eu sou do Senhor!




8Senhor Deus é a força do seu povo.
Senhor é o refúgio seguro do rei
que ele escolheu.
9Ó Deus, salva o teu povo
e abençoa aqueles que são teus!
Sê o pastor deles
e cuida deles para sempre.
(Salmo 28.8,9)


Eu sou do povo de Deus, e Ele é minha força.
Eu sou escolhido de Deus, e tenho nEle meu seguro refúgio.
Minha grande alegria e certeza, e que do meu Deus vem,
A salvação de todo o Seu povo.
A bênção dos que tão somente nEle esperam.
E o cuidado pastoral, zeloso, carinhoso e permanente.
Que maravilhoso ser povo escolhido de Deus....



quinta-feira, 4 de setembro de 2014

O bordado de Deus

Essa é uma velha história, talvez um conto chinês, que já inspirou muitas mensagens e composições (talvez a mais conhecida seja "Tapeceiro" de Edilson Botelho), mas que me fala sempre ao coração, em especial em dias que não estou entendendo, ou aceitando muito bem Preciso me lembrar em que mãos está a minha vida, e que esse Artista sabe muito bem o que faz.




Quando eu era pequeno, minha mãe costurava muito. Eu me sentava no chão, olhava e perguntava o que ela estava fazendo. Respondia que estava bordando.

Todo dia era 
a mesma pergunta e a mesma resposta. Observava seu trabalho de uma posição abaixo de onde ela se encontrava sentada, e repetia: "Mãe, o que a senhora está fazendo?" Acontece que, visto de baixo, o que ela fazia me parecia muito estranho e confuso. Era um amontoado de nós e fios de cores diferentes, compridos, curtos, uns grossos e outros finos.


Eu não entendia nada. Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente me explicava: "Filho, saia um pouco para brincar e quando terminar meu trabalho eu chamo você e o coloco sentado em meu colo. Deixarei que veja o trabalho daqui de cima. Mas eu continuava a me perguntar lá de baixo: "Por que ela usa alguns fios de cores escuras e outros claros?" "Por que me parecem tão desordenados e embaraçados?" "Por que estão cheios de pontas e nós?" "Por que não tinham ainda uma forma definida?" "Por que demorava tanto para fazer aquilo?"

Um dia, quando eu estava brincando no quintal, ela me chamou: "Filho, venha aqui e sente em meu colo." Eu sentei no colo dela e me surpreendi ao ver o bordado. Não podia crer! Lá de baixo parecia tão confuso, mas agora, vendo-o da perspectiva de minha mãe, aquelas linhas estranhas formavam uma paisagem maravilhosa! Então ela me disse: "Filho, de baixo parecia estranho e complicado, mas agora, vendo-o de cima, você pode entender o que eu estava fazendo."

Muitas vezes, ao longo dos anos, tenho olhado para o céu e dito: "Pai, o que estás fazendo?" Ele parece responder: "Estou bordando a sua vida, filho." E eu continuo perguntando: "Mas está tudo tão confuso...Pai, tudo em desordem. Há muitos nós, fatos ruins que não terminam e coisas boas que passam rápido. Os fios são tão escuros. Por que não são mais brilhantes?" O Pai parece me dizer: "Meu filho, ocupe-se com seu trabalho, descontraia-se, confie em mim... eu farei o meu trabalho. Um dia, colocarei você em meu colo e então vai ver o plano da sua vida daqui de cima."

Talvez você não entenda o que está acontecendo em sua vida. As coisas são confusas, não se encaixam e parece que nada dá certo. É que você está vendo o lado avesso. Mas fique tranquilo: Do outro lado, Deus está bordando a sua vida.


Fonte: Bruno Vox 
http://www.genizahvirtual.com/2014/09/deus-esta-bordando-sua-vida

sábado, 28 de junho de 2014

De onde vem a felicidade?


Felicidade para Freud e Lewis

David Neff
Ambos [Freud e Lewis] sofriam de depressão clínica. Antes de se tornar cristão, em seu diário e cartas, Lewis parece irritável, pessimista, obscuro e sem esperança. Diz que seu ateísmo baseava-se na sua “visão muito pessimista da existência”. Depois de sua conversão, passou a dizer que a alegria se tornara a história central de sua vida. Seus amigos passaram a considerá-lo uma pessoa animada e sociável. Ele havia sido surpreendido pela alegria no relacionamento recém-estabelecido com o Criador. Lewis afirma que Deus não nos pode dar “felicidade alguma além de si mesmo, pois ela não existe fora dele”. A nova fé ajudou-o a superar a depressão. A pesquisa médica recente lançou bastante luz sobre os aspectos positivos da fé no tratamento da depressão. 

Freud, por sua vez, quando jovem, usou cocaína durante algum tempo como forma de melhorar o ânimo. Ele relacionava a felicidade ao prazer, e para ele a maior fonte de prazer era a satisfação instintiva, o prazer sexual. E como isso só ocorre de vez em quando, ele conclui que está descartada qualquer chance de felicidade.

Lewis divide a felicidade em várias categorias, mas diz que todas elas vêm da mesma fonte. Ele mostrava-se capaz de apreciar os pequenos prazeres da vida, como assistir ao pôr-do-sol, ouvir uma boa música ou tomar um banho quente. E dizia que metade de toda a felicidade vem das amizades. Já Freud parecia ter uma capacidade limitada de apreciar pequenos prazeres. E suas cartas não expressam muita felicidade. Certamente ele experimentou alegria em estar com os filhos e a família, mas a grande maioria dos seus escritos indica que ele não considerava a vida uma experiência particularmente feliz.

Nota
NEFF, David. Dois gigantes intelectuais frente a frente; entrevista com Armand NicholiUltimato.set./out. 2005. ed. 296.


http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/332/felicidade-para-freud-e-lewis

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Arrependimentos no leito da morte

Enfermeira revela os 5 maiores arrependimentos das pessoas em seus leitos de morte.

stihl-deathbed-scene[1]
Por muitos anos eu trabalhei em cuidados paliativos. Meus pacientes eram aqueles que tinham ido para casa para morrer. Algumas experiências incrivelmente especiais foram compartilhadas. Eu estava com eles nos últimas três a doze semanas de suas vidas. As pessoas crescem muito quando eles são confrontados com a sua própria mortalidade.
Eu aprendi a nunca subestimar a capacidade de alguém para o seu crescimento. Algumas mudanças foram fenomenais. Cada um experimentou uma variedade de emoções, como esperado, negação, medo, raiva, remorso, mais negação e, finalmente, aceitação. Cada paciente encontrou sua paz antes deles partirem, cada um deles.
Quando questionados sobre algum arrependimento que tiveram ou qualquer coisa que faria diferente, temas comuns vieram à tona. Aqui estão os cinco mais comuns:
1. Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida verdadeira a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim.
Este foi o arrependimento mais comum de todos. Quando as pessoas percebem que sua vida está quase no fim e olham para trás, é fácil ver como muitos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não tinha honrado nem metade dos seus sonhos e morreram sabendo que foi devido às escolhas que fizeram, ou não fizeram.
É muito importante tentar e honrar pelo menos alguns de seus sonhos ao longo do caminho. A partir do momento que você perde a sua saúde, é tarde demais. Saúde traz uma liberdade que muitos poucos percebem, até que já não a tem.
2. Eu gostaria de não ter trabalhado tão duro.
Isto veio de cada paciente do sexo masculino que eu acompanhei. Eles perderam a juventude de seus filhos e o companheirismo dos parceiros. As mulheres também falaram sobre esse arrependimento. Mas, como a maioria era de uma geração mais velha, muitas das pacientes do sexo feminino não tinham sido as pessoas que sustentavam a casa. Todos os homens que acompanhei lamentaram profundamente gastar tanto de suas vidas na esteira de uma existência de trabalho.
Ao simplificar o seu estilo de vida e fazer escolhas conscientes ao longo do caminho, é possível não precisar da renda que você acha que precisa. E criando mais tempo livre em sua vida, você se torna mais feliz e mais aberto a novas oportunidades, aquelas mais adequados ao seu novo estilo de vida.
3. Eu gostaria de ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.
Muitas pessoas suprimiram seus sentimentos a fim de manter a paz com os outros. Como resultado, eles se estabeleceram por uma existência medíocre e nunca se tornaram quem eram realmente capazes de se tornar. Muitos desenvolveram doenças relacionadas à amargura e ressentimento que carregavam, como resultado disso.
Nós não podemos controlar as reações dos outros. No entanto, embora as pessoas possam, inicialmente, reagir quando você mudar a maneira que você está falando com honestidade, no final isso erguerá a relação à um nível totalmente novo e saudável. Ou isso ou ele libera o relacionamento doentio de sua vida. De qualquer maneira, você ganha.
4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos.
Muitas vezes eles não percebem verdadeiramente os benefícios de velhos amigos até estarem em seu leito de morte, e nem sempre foi possível reencontrá-los nestes últimos momentos. Muitos haviam se tornado tão envolvido em suas próprias vidas que tinham deixado amizades de ouro escapar nos últimos anos. Havia muitos arrependimentos profundos sobre não dar às amizades, o tempo e esforço que mereciam. Todo mundo sente falta de seus amigos quando estão morrendo.
É comum à qualquer um com um estilo de vida agitado, deixar amizades escorregarem, mas quando você se depara com a sua morte se aproximando, os detalhes físicos da vida caem. As pessoas querem colocar suas finanças em ordem, se possível. Mas não é dinheiro ou status que tem a verdadeira importância para eles. Eles querem arrumar as coisas para o benefício daqueles à quem amam. Normalmente, porém, eles estão muito doentes e cansados de gerir esta tarefa. E tudo se resume ao amor e relacionamentos no final. Isso é tudo o que resta nas semanas finais, amor e relacionamentos.
5. Eu gostaria que eu tivesse me deixado ser feliz.
Este é surpreendentemente comum. Muitos não percebem, até o fim de que a felicidade é uma escolha. Eles haviam ficado presos em velhos padrões e hábitos. O chamado “conforto” da familiaridade transbordou em suas emoções, bem como as suas vidas físicas. O medo da mudança os fazia fingir para os outros e para si mesmos, que estavam satisfeitos. Quando lá no fundo, eles ansiavam em rir e serem bobos em sua vida novamente. Quando você está no seu leito de morte, o que os outros pensam de você é muito diferente do que está em sua mente. Como é maravilhoso ser capaz de relaxar e sorrir novamente, muito antes de você estar morrendo.
A vida é uma escolha. É a sua vida. Escolha conscientemente, escolha sabiamente, escolha honestamente. Escolha a felicidade.
Tradução por: Blog Dancing With De.
Bronnie Ware
Bronnie Ware, enfermeira que durante anos cuidou de pacientes no leito de morte, escreveu o livro “The Top Five Regrets of the Dying – A Life Transformed by the Dearly Departing”, que, como o título diz, trata dos cinco arrependimentos mais comuns manifestados pelas pessoas antes de morrerem. 

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Cuidado com os ladrões de coração!






A lista dos que roubam é enorme: os ladrões de galinha, os ladrões de gado, os ladrões de jóias, os ladrões de terras, os ladrões de automóveis, os ladrões de dinheiro e assim vai. Mas em nenhuma lista constam os ladrões de coração. Porém eles existem e são numerosos.
 

Um dos mais bem sucedidos ladrões de coração chamava-se Absalão, um rapaz muito bonito e de vasta cabeleira. Aproveitando-se do escândalo e da queda de popularidade do rei Davi, Absalão começou a furtar do pai o coração dos homens de Israel. Pouco a pouco, a população foi perdendo o entusiasmo por Davi e se aproximando cada vez mais de Absalão, graças ao seu inflamado e falso discurso em favor da igualdade e da justiça: “Ah! Quem me dera ser juiz na terra [em lugar de meu pai]! Para que viesse a mim todo homem que tivesse demanda ou questão, para que lhe fizesse justiça”. Assim — afirma o texto sagrado — Absalão “furtava o coração dos homens de Israel” (2 Sm 15.1-18).
 

Ao cabo de quatro anos, quase todo o povo não pertencia mais a Davi e, sim, a Absalão. E o rei teve de fugir de Jerusalém.
 

Os ladrões de coração não atuam apenas na área política. No que diz respeito à família, há mulheres que roubam corações de homens casados e homens que roubam corações de mulheres casadas. São esses ladrões de coração que provocam a maior parte de adultérios e de separações. Com um convite para jantar, ou com um buquê de flores, ou com uma amabilidade exagerada, ou com um mimo qualquer — um homem pode furtar para si o coração de uma mulher que já tem dono. Semelhantemente, com uma roupa um pouco mais sensual, ou com algumas lisonjas na boca, ou com olhares comprometedores — uma mulher pode furtar para si o coração de um homem que já tem dona.
 

A lei não prevê essa sutil modalidade de roubo. Não obstante a consciência cristã o proíbe.
 

Você precisa se precaver em duas direções: guardar muito bem o que é seu, para que ninguém lhe tire coisa alguma, e não roubar coisa alguma que pertença ao seu próximo.

Deus o abençoe

http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/256/2-ladroes-de-coracao

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Geração Super-Homem.


René Breuel

Hoje escrevo para a rapaziada. Recentemente fiz algo que não fazia há muito tempo: ir ao cinema com um grupo de amigos assistir a um filme de super-herói. “Iron Man 3” (Homem de Ferro 3) é uma obra cinematográfica intensa, máscula e cheia de testosterona. O vilão é realmente mau, o mocinho é engraçado e os dois são assustadoramente poderosos. A força que eles exercem por meio da bioengenharia e roupas-robôs destrói tudo ao redor deles. Na volta para casa, dirigi com uma tentação de acelerar o carro e estraçalhar algumas coisas pelo caminho.
Mas não pude deixar de pensar sobre a audiência do filme. Uma geração de jovens está se nutrindo de filmes como esse. Adicione à lista: filmes de perseguição de carros, de morte de terroristas, de terror; videogames que ensinam a atirar em zumbis, roubar carros, atropelar velhinhas; clips carregados de sensualidade na MTV; pornografia envolvendo dominação de garotas. Um poder visual impressionante. Uma geração de homens fascinada com o poder, a dominação, a superioridade. “Egomania e erotomania”, nas palavras assustadoras de Malcolm Muggeridge, “os dois maus do nosso tempo -- o punho erguido e o falo erguido”. Como a realização profética da visão de Friedrich Nietzsche do Übermensch1, que deixou fraqueza e limitações ao passado, é um mundo de heróis, guerreiros e semideuses.

À exceção de sermos uma geração muito frágil e delicada. Pergunto-me se fantasiamos ser poderosos porque, na verdade, nos sentimos fracos e impotentes. Somos homens que viram as certezas modernas desmoronarem e que vivem em um horizonte privado de significado e heroísmo; que se sentem impotentes diante do desafio de amadurecer e que se perguntam se não podem permanecer adolescentes por toda a vida; que têm dificuldade em se expressar, muitas vezes em empregos que não os desafiam; que são incapazes de se conectar de verdade com uma garota, quem sabe ainda morando com a mãe e o pai. E, assim, sonhamos com poderes de super-herói, tentando reprimir o nosso sentimento de fragilidade e impotência.

Como seria bom se começássemos a reimaginar a masculinidade de forma mais humana e realista, a exaltar modelos de homens que cuidam uns dos outros, que abraçam a responsabilidade, que são presentes naquilo que importa, que são tão fortes e seguros que podem revelar as suas fraquezas. Homens que não desejam subjugar mulheres, mas encontrar uma que possam amar, elevar, sacrificar-se para o bem dela, envelhecer ao lado dela. Homens que ajudam os outros a amadurecer, que prestam atenção ao fraco, que buscam ser mais amorosos e generosos.

É desafio da nossa geração reimaginar a masculinidade (e a feminilidade) no século 21. Como podemos ser “homens” depois do fim da sociedade patriarcal? Que modelos de maturidade adotamos, em vez do guerreiro, super-herói e semideus? Qual é o modelo para homens que querem promover a valorização e a equidade das mulheres no lar, no mercado de trabalho e na sociedade?

Não tenho respostas definitivas, mas acho que tenho um bom ponto de partida: o modelo de um homem forte, porém humilde; um homem sereno, compassivo, audaz, amoroso. Um homem que usa os seus poderes -- e ele tem superpoderes! -- não para supremacia pessoal, mas para abrir olhos e curar corpos. Um homem que entregou a própria vida por nós e nos mostrou um esplendor muito além daquele de um semideus: o esplendor de um Rei majestoso, de um Salvador misericordioso, de um Deus encarnado.

Nota
1. Conceito central da obra de Friedrich Nietzsche, usualmente traduzido como super-homem.

• René Breuel é pastor de uma igreja em Roma, Itália, editor do fórum wonderingfair.com e autor de “O Paradoxo da Felicidade” (Hagnos).

http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/346/homens-super-herois-e-semideuses

terça-feira, 13 de maio de 2014

Antes que seja tarde!



Flores para a Mamãe

Um homem estacionou em frente a uma loja de flores. Queria enviar algumas flores à sua mãe que vivia à duzentos quilômetros dali. Ao sair do carro percebeu uma jovem menina que choramingava, sentada no meio-fio.
Ele se aproximou dela e perguntou o que havia de errado, ela respondeu:
- Eu queria comprar uma rosa  para minha mãe. Mas eu só tenho setenta e cinco centavos e a rosa custa dois reais.

O homem sorriu e disse:
- Entre comigo, eu lhe comprarei uma rosa.

Ele comprou rosas para a pequena menina, fez um cartão (colocou o endereço) e pediu que a floricultura enviasse  flores para a própria mãe. Quando estavam saindo da loja ele ofereceu carona para a menina e ela disse:

- Sim, por favor! Você pode me levar até minha mãe.
Ela o orientou a dirigir até um cemitério onde ela colocou as rosas em uma sepultura cavada recentemente.

O homem voltou à loja de flores cancelou a ordem de envio, apanhou um buquê e dirigiu os duzentos quilômetros até a casa da sua mãe.

quinta-feira, 20 de março de 2014

7 Hábitos de Pessoas Incrivelmente Felizes


Gabriela Mateos, no HypeScience
O que faz você feliz? As respostas são absolutamente infinitas e individuais para ambas as perguntas. Mas, como bem observou Gregory Ciotti – autor do livro “Sparring Mind”, que fala sobre o comportamento humano, produtividade, hábitos e trabalho criativo -, é uma grande besteira acharmos que não podemos aprender nada observando a alegria de pessoas incrivelmente felizes.
Em nosso dia a dia, é comum passar batido por algumas coisas simples e corriqueiras que podem alterar o nosso nível de felicidade. Mas, felizmente, nós não precisamos ficar só no “achismo”. Alguns estudos foram além nesta questão, observando o comportamento de pessoas que se consideram absolutamente felizes e procurando as “chaves” para esse sentimento tão almejado.
E  o resultado foi uma série de conselhos que, se aplicados, podem mudar radicalmente sua vida.

1. Seja ocupado, mas não apressado

Pesquisas mostram que estar sempre com pressa faz com que as pessoas alcancem rapidamente um estado de tristeza. Por outro lado, muitos outros estudos sugerem que não ter nada para fazer também pode arrastar uma pessoa para o buraco. Ou seja: a chave para progredir e encontrar a tão sonhada felicidade é ter uma vida produtiva. Em outras palavras: você deve trabalhar para expandir sua zona de conforto sempre, mas não tanto a ponto de deixar sua rotina sobrecarregada.
O que significa dizer “sim” apenas para as coisas que realmente deixam você muito animado, e “não” para todas que são “hum, ok” para baixo. É um filtro e tanto, não?

2. Tenha 5 relacionamentos bem próximos

Ter relacionamentos realmente próximos com pessoas com as quais você realmente se importa e pode ter discussões profundas não só nos mantém felizes como também nos ajuda a viver mais. Amizade verdadeira vale ouro, e mais anos de vida.
Mas por que cinco?
Para alguns estudos, esse parece ser um número aceitável e, principalmente, administrável. Mas o número não é o principal aspecto aqui. O importante é o esforço que você coloca em uma relacionamento que vale a pena. Estudos mostram que até mesmo as relações mais próximas tendem a se dissolver com o tempo. Afinal, a proximidade com uma pessoa é algo que você tem que merecer constantemente, nunca tratando como algo que apenas lhe foi dado. Assim, todas as vezes em que você se conecta com as pessoas que ama, os laços ficam ainda mais estreitos e você ganha de brinde uma dose de felicidade. Segundo as pesquisas, 2 encontros semanais, toda semana, são a medida certa para amigos próximos.

3. Não amarre sua felicidade a eventos externos

Neste contexto que estamos tratando hoje, a autoestima pode ser traiçoeira. Com certeza faz bem para confiança, mas várias pesquisas já mostraram que pessoas que amarram seu grau de autoestima a eventos externos podem ser bastante inconstantes. Por exemplo: um estudante que atrela seu grau de autoestima à sua experiência escolar experimenta doses de felicidade ao receber um diploma ou é aprovado em um exame. Mas quando é reprovado, ou atinge um resultado longe do esperado, e a autopunição costuma ser um tanto dura.
E tem outra: amarrar sua felicidade a eventos externos também pode levar a um comportamento que evita o fracasso como uma medida defensiva. Sabe todas aquelas vezes que você disse a si mesmo “não importa que eu não consegui, eu nem estava tentando mesmo”? A chave pode ser, então, pensar menos em você e evitar a armadilha de amarrar sua felicidade ao que acontece ao seu redor.

4. Exercite-se!

Pode guardar a cara feia, porque no fundo, no fundo – ou não tão no fundo assim -, você sabe que não importa o quanto você não goste de se exercitar e suar um pouco. A verdade absoluta é que, qualquer que seja a atividade física, vai fazer com que você se sinta melhor.
Simples assim.

5. Seja bom em alguma coisa

Pessoas felizes geralmente têm uma assinatura, que remete a alguma coisa na qual elas se tornaram muito boas – mesmo que o processo de aprendizado tenha sido tortuoso. Afinal, não precisamos fazer muitas pesquisas para descobrir que se tornar realmente bom em alguma coisa pode ser mais estressante do que se imagina.
Mas é justamente aí que está o pulo do gato.
Porque quando você atravessa um processo escaldante e consegue atingir seu objetivo, a felicidade aparece quando você olha para trás e vê tudo o que superou para chegar ao momento da conquista. Ser ruim em alguma coisa é o primeiro passo para ser bom em alguma coisa – e nada é mais verdade que isso.
O esforço é sinônimo de progresso.

6. Gaste mais dinheiro com experiências

Pessoas felizes tendem a investir mais em experiências do que em bens materiais, pois o benefício adquirido com uma experiência é mais marcante e, consequentemente, mais duradouro do que o advindo de um objeto. Por exemplo, vá viajar em vez de comprar algo. Afinal, uma experiência dura para sempre, enquanto um bem, se não for descartável, tem grande chance de se tornar mais um item camuflado na paisagem corriqueira de nosso dia a dia.

7. Não ignore seus comichões

Esse conselho talvez seja mais poético do que científico, mas não por isso perde seu valor.
Quando o jornal inglês The Guardian perguntou a enfermeira de um hospício quais eram os 5 principais arrependimentos dos pacientes terminais, uma das respostas mais comuns era que eles se arrependiam por não terem sido verdadeiros a seus sonhos.
Quando as pessoas percebem que a vida delas está chegando ao fim, elas olham para trás e veem quantos sonhos foram embora sem serem realizados. A maioria lamenta não ter honrado nem metade de seus sonhos e teve de morrer sabendo que isso aconteceu por conta das escolhas que fizeram, ou deixaram de fazer.
Quem sabe, no final das contas, a felicidade não seja um destino, mas sim uma maneira – talvez a melhor delas – de percorrer seu caminho.

Copie de:
http://www.pavablog.com/2014/03/04/7-habitos-de-pessoas-incrivelmente-felizes/

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Coragem de tentar coisas novas na vida!



É natural do homem procurar por uma zona de conforto com a intenção de se estabilizar por pensar que a estabilidade é o que traz segurança. Mas, principalmente nos dia de hoje, a única certeza de que se pode ter é que algo sempre irá mudar.

O escritor Spencer Johnson, em seu livro “Quem mexeu no meu queijo”, conta a parábola de dois ratinhos Sniff e Scurry e dois duendes Hem e Haw. Os quatro personagens tinham uma zona de conforto, em que todos os dias encontravam o queijo que os alimentava. Porém, certa manhã, descobrem que alguém mexeu no queijo, e ele sumiu. Começa, então, a experiência que nos leva a aprender sobre a importância da mudança na vida, de tentar coisas novas e arriscar novos caminhos.

Passos para a mudança

1. Iniciativa - Toda mudança requer uma ação. Portanto, ter iniciativa é o primeiro passo para encontrar a coragem e encarar coisas novas na vida. Iniciativa baseada em planejamento: sair se jogando em todas as aventuras que surgirem não quer dizer que esteja sendo uma pessoa de iniciativa.

2. Planejamento - planejar é muito mais do que sonhar ou imaginar o que se quer ou aonde se quer chegar, é preciso ter: um objetivo específico, estratégia e recursos.

3. Persistência - ser persistente não é a mesma coisa que ser teimoso, pois esse tem a tendência de não mudar de opinião, já o persistente mudará se for necessário, mudará suas estratégias e estará aberto às propostas de mudança para conseguir seu objetivo.

4. Determine onde está - identifique onde gostaria de estar realmente. Ao concluir seu objetivo, avalie seu planejamento e trace as estratégias para direcionar os caminhos da mudança.

5. Confie em si mesmo - confiança é primordial para encarar mudanças. Quando uma oportunidade de mudança se apresentar, esteja preparado e confiante de que está disposto a enfrentar os desafios e a se comprometer com as exigências que se apresentarem.

6. Não imagine que terá domínio total - não espere ter controle total de tudo. Mudanças são novidades e muitas vezes incógnitas, por isso o comportamento que terá diante delas definirá boa parte para que a mudança seja bem aproveitada.

Refletindo sobre o que foi visto nos passos para mudança, conclui-se que é preciso estar pronto para seguir um tipo de roteiro e para deixar o medo de tentar coisas novas na vida.

Comece a ser o tipo de pessoa que tem iniciativa para direcionar sua vida a partir do planejamento que fará. Então, deve persistir e estar pronto a aceitar os desafios que virão, se identificar que sua meta não se encontra no caminho em que está no momento. A partir daí, confie em seu potencial, porém consciente de que, na maioria das vezes, não terá domínio de tudo a seu redor e que, em determinados momentos, terá que reavaliar as estratégias.

Ainda refletindo sobre a parábola de Spencer Johnson, pode-se dizer que a vida não é um caminho livre de desafios, mas é cheio de obstáculos e adversidades que exigem tomadas de decisões a cada momento. O diferencial da pessoa que supera desafios e vence batalhas está em como ela lida com as mudanças.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Insondaveis Riquezas de Cristo






Efesios 3
8 Embora eu seja o menor dos menores de todos os santos, foi-me concedida esta graça de anunciar aos gentios as insondáveis riquezas de Cristo
9 e esclarecer a todos a administração deste mistério que, durante as épocas passadas, foi mantido oculto em Deus, que criou todas as coisas.
10 A intenção dessa graça era que agora, mediante a igreja, a multiforme sabedoria de Deus se tornasse conhecida dos poderes e autoridades nas regiões celestiais,