Pesquisar este blog

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Três Cruzes



Levantaram três cruzes no Calvário,
no dia em que Jesus por nós morreu,
e todo aquele monte solitário
de trevas e de sombras se envolveu.

Uma cruz era a cruz do Mestre amado
que entre outras duas cruzes se erigiu,
pois entre malfeitores foi contado
e foi assim que o mundo inteiro o viu.

Na cruz da esquerda um ímpio impenitente
proferia blasfêmias contra Deus,
desiludido, torpe e irreverente,
desanimado nos pecados seus.

Na outra cruz, ante todos os olhares,
o outro ladrão ao Mestre suplicou:
- Ah! Lembra-te de mim, quando chegares
no reino onde vais!...

Jesus falou:

- Em verdade te digo mesmo agora
que comigo no reino ficarás,
pois irei dentro em pouco e sem demora
e comigo hoje mesmo tu irás.

Eram três cruzes, três num só momento:
- uma de dor e de alucinação,
outra, de paz e de arrependimento
e a de Jesus, a cruz da redenção.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Chuva tardia!


Abro a Biblia pela manhã. Escolho, por ser o livro da semana em nossa igreja, o de Zacarias e caio neste verso da Nova Versão Internacional:
“Peça ao Senhor chuva de primavera, pois é o Senhor quem faz o trovão, quem envia a chuva aos homens e lhes dá as plantas do campo”. (Zacarias 10.1)
Chuva de primavera. Não entendi.
Abro em outra versão:
“Pedi ao Senhor chuva no tempo da chuva serôdia”, etc.
Piorou. Vou ao dicionário. Seródia é chuva fora do tempo.
Recorro a outra tradução, feita por hebraístas judeus: “Peça ao Senhor chuva no tempo da chuva tardia”.
Ficou claro: pedir chuva de primavera é pedir algo extraordinário porque na Palestina antiga não chovia na primavera. Rogar por chuva no tempo da chuva serôdia era esperar chuva quando a sua estação já passara.
Fiquei pensando nas minhas orações. Tantas são preces por coisas possíveis, como chuvas no tempo da chuva. Talvez, mesmo que eu não ore, elas virão. Poucas são preces por coisas impossíveis, realizáveis apenas pelo Deus que faz o trovão. Não dependem de mim.
Então, preciso pedir por mim mesmo. “Senhor: ajuda-me a te ver como o Deus que pode mais do que posso imaginar”. “Senhor: ajuda-me a confiar em Ti como aquele em que posso realmente confiar”.
Então, posso orar segundo o ensino de Zacarias: “Senhor: o que te estou pedindo é chuva na primavera, mas eu sei que o Senhor é quem faz o relâmpago fender o céu”.


Israel Belo de Azevedo
(www.prazerdapalavra.com.br)

terça-feira, 12 de abril de 2011

O que nos aprisiona...

Às vezes, as correntes que nos impedem de sermos livres são mais mentais do que físicas.

"Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertara" (João 8.32)