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sábado, 29 de dezembro de 2012

Continuando até o fim!



Não vou parar no meio do caminho
Não quero mais começar no domingo depois do culto e terminar na segunda ao sair da cama. Não quero mais começar em casa e parar na próxima esquina. Não quero mais prometer mundos e fundos e nada fazer. Não quero emitir cheques sem fundo, como na história do homem que começou a construir uma torre e não a terminou, pois não calculou primeiro o preço para ver se tinha dinheiro necessário para finalizá-la (Lc 14.28-32).

É isso mesmo! De hoje em diante, com a ajuda de Deus, vou começar primeiro e terminar depois. Vou dar o primeiro, o segundo, o terceiro, o décimo, o centésimo, o milésimo passo. Vou permitir que o primeiro começo abra o segundo, e este abra o terceiro, e assim sucessivamente, até não haver nenhum outro começo.

Anima-me a não mais parar no meio do caminho o exemplo do filho mais novo do fazendeiro rico da parábola de Jesus. Era grande a distância entre o lugar onde ele estava e a fazenda do pai. Era muito grande a diferença entre o chiqueiro dos porcos e a sala do bezerro gordo que o esperava. No entanto, ele se levantou, deu o primeiro passo e todos os demais até chegar e ser abraçado pelo pai (Lc 15.17-20).

Anima-me a não parar no meio do caminho o exemplo de Salomão, que começou a construir o templo do Senhor no segundo mês do quarto ano do seu reinado (1Rs 6.1) e no oitavo mês do décimo primeiro ano “o templo foi terminado em todos os seus detalhes” (1Rs 6.38).

Anima-me a não parar no meio do caminho o exemplo do rei Josias, que começou a buscar a Deus mais sinceramente no oitavo ano do seu reinado e no décimo segundo ano começou a purificar Judá e Jerusalém dos altares idólatras e a andar nos caminhos de Deus sem desviar-se para a direita nem para a esquerda, até o trigésimo ano do seu reinado, quando morreu (2Cr 34.1-8).

Começar é bonito, mas começar e não terminar é muito feio. É melhor não haver o bonito para não haver o feio. Porém, de hoje em diante, com a ajuda de Deus, vou começar e terminar! Vou abraçar o que é bonito e mandar embora o que é feio.
Vou me lembrar sempre daquela passagem de Zacarias que diz: “Os que não deram valor a um começo tão humilde vão ficar alegres quando virem Zorobabel terminando a [re]construção do templo” (Zc 4.10). Este será o meu farol: valorizar tanto o dia dos humildes começos, como o dia da formatura ou da missão cumprida!

http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/339/nao-vou-parar-no-meio-do-caminho