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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Feridas não me impedirão!



Dipendra Rathore é um oficial indiano da Marinha mercante em seu país.
Numa viagem, ainda em treinamento, seu navio foi apreendido por piratas somalis. Durante os 25 dias do sequestro, até o milionário pagamento do resgate, toda a tripulação sofreu, com a ausência de alimentos, escassez de esperança e abundância de abusos.
Um dia a redenção chegou e eles puderam cambalear em direção ao sol e à liberdade.
Dipendra decidiu continuar na Marinha mercante, prosseguindo na profissão que escolheu. Sua justificativa é uma lição sobre o valor de deixar para trás as coisas que devem ser deixadas para trás:
-- Não permitirei que os piratas alterem minha escolha de carreira. Eles já me feriram o bastante.
Mesmo que nossas profissões não ofereçam riscos, não há chance de não sermos feridos.
As amarguras não decidem por nós. Decisiva é a maneira como reagimos às feridas da vida.


Israel Belo de Azevedo

segunda-feira, 20 de junho de 2011

FORÇA DE DEUS

“Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê.” (Deuteronômio 8:18 ARA)



Muita gente está limitada em sua mente convencida de que não consegue gerar riqueza, que não tem capacidade para tal. Mas a Palavra de Deus afirma que Deus nos deu forças para isso. Como Deus não é mentiroso (Números 23:19) então temos que mudar a nossa maneira de pensar.

Lembro-me da história de uma mulher cujo marido se acidentou e, como ele era vendedor autônomo, a família perdeu a fonte de sustento enquanto estava em recuperação. A mulher orava a Deus pedindo que Ele fizesse um milagre em relação a isso. Uma noite ela sonhou que estava assando pães caseiros e usava uma receita que havia aprendido com sua mãe mas que nunca tinha feito depois de casada.

Quando acordou naquela manhã, entendeu que Deus tinha dado a ela uma estratégia de sustento. Pegou o dinheiro que ainda tinha em casa, foi ao supermercado e comprou os ingredientes necessários para fazer vários pães daqueles que ela tinha visto no sonho. Depois de prontos, ainda quentes, ela mandou seus filhos oferecerem os pães na vizinhança e que falassem que aquele dinheiro era para ajudar a família, pois o pai estava doente. A primeira fornada vendeu instantaneamente e os meninos voltaram com encomendas para o dia seguinte. Quando as pessoas na igreja souberam que ela estava fazendo os pães também passaram a fazer encomendas para ajudá-los. Ela conseguiu assim sustentar a família durante a recuperação do marido, e depois os pães tornaram-se renda extra quando ele voltou a trabalhar.

Muitas vezes as pessoas pedem milagres a Deus e Ele lhes dá estratégias, ideias e oportunidades como resposta. Não compreendem que o que Deus está fazendo é dar-lhes condições para usarem os recursos dados por Ele em um nível de excelência que elas ainda não haviam atingido.

Quer prosperar? Peça a Deus e prepare-se. O seu milagre pode vir em forma de uma ideia genial que você saberá, instantaneamente, que foi Ele que a implantou em sua mente e coração.

Vinicios Torres
*** Este texto foi extraído do ebook “A Arte de Viver Prosperamente”, pg. 21-22.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Trabalhar tanto pra que?

 Gosto muito desta história que ilustra a inutilidade da correria da vida, e como conseguimos chegar no mesmo lugar, por caminhos e modos diferentes. Pra pensar um pouco...


Vida de Pescador Mexicano

 Um homem de negócios americano, no ancoradouro de uma aldeia da costa mexicana, observava um pequeno barco de pesca que atracava nesse momento trazendo um único pescador.
 No barco vários grandes atuns de barbatana amarela.
 O americano deu parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e lhe perguntou quanto tempo levara para pescá-los.
 - Pouco tempo - respondeu o mexicano.
 Em seguida, o americano perguntou por que ele não permanecia no mar mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca mais abundante.
 O mexicano respondeu que tinha o bastante para atender as necessidades imediatas de sua família.
 O americano voltou a carga:
 - Mas o que e que você faz com o resto de seu tempo?
 O mexicano respondeu:
 - Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com meus filhos, tiro a siesta com minha mulher, Maria, vou todas as noites a aldeia, bebo um  pouco de vinho e toco violão com meus amigos.
 Levo uma vida cheia e ocupada señor.
 O americano assumiu um ar de pouco caso e disse:
 - Eu sou formado em administração em Havard e poderia ajudá-lo.
 Você deveria passar mais tempo pescando e, com o lucro, comprar um barco maior.
 Com a renda produzida pelo novo barco, poderia comprar vários outros.
 No fim, teria uma frota de barcos pesqueiros.
 Em vez de vender pescado a um intermediário, venderia diretamente a uma indústria processadora e, no fim, poderia ter sua própria indústria.
 Poderia controlar o produto, o processamento e a distribuição.
 Precisaria deixar esta pequena aldeia costeira de pescadores e mudar-se para a Cidade do México, em seguida para Los Angeles e, finalmente, para Nova York, de onde dirigiria sua empresa em expansão.
 - Mas señor, quanto tempo isso levaria? - perguntou  o pescador.
 - Quinze ou vinte anos - respondeu o americano.
 - E depois, señor?
 O americano riu e disse que essa seria a melhor parte.
 - Quando chegar a ocasião certa, você poderá abrir  o capital de sua empresa ao público e ficar muito rico. Ganharia milhões.
 - Milhões, señor? E depois?
 - Depois - explicou o americano - você se aposentaria.
 Mudava-se para uma pequena aldeia costeira, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco, brincaria com os netos, tiraria a siesta com a esposa, iria a aldeia todas as noites, onde poderia tomar vinho e tocar violão com os amigos...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Oração




Assim orou John Baillie:
“Ensina-me ó Deus, a utilizar todas as circunstâncias de minha vida hoje, de modo que elas possam produzir em mim os frutos da santidade e não do pecado”,
            Que eu use a decepção como matéria-prima da paciência.
            Que eu use o sucesso como matéria-prima da gratidão.
            Que eu use a tribulação como matéria-prima da perseverança.
            Que eu use o perigo como matéria-prima da coragem.
            Que eu use a censura como matéria-prima do sofrimento prolongado.
            Que eu use os elogios como matéria-prima da humildade.
            Que eu use os prazeres como matéria-prima da temperança.
            Que eu use a dor como matéria-prima da resistência.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Perdoar é difícil, mas necessário!



Existe um ditado que diz: "Errar é humano, perdoar é divino".
Geralmente quem usa este ditado ten­ta justificar seus próprios erros ou o fato de não querer perdoar - "já que não sou Deus, 
está tudo bem se eu não perdoar". Quem conhece a Bíblia, sabe que não é bem assim.

O que é o perdão? Gosto muito de um conceito que o professor David W. Smith usava em suas aulas de éti­ca pessoal: "O perdão é uma decisão de não levantar mais a ofensa perante três pessoas: Deus, os outros (inclusive o ofensor), e eu mesmo".

Perdoar é difícil porque gostamos de relembrar a ofensa.
Perdoar é difícil porque gostamos de comentá-la com outras pessoas.
Perdoar é difícil porque gostamos de “jogar na cara" do ofensor o que ele nos fez.
Perdoar é difícil porque gostamos de nos fazer de vítimas e nos queixar com Deus.

De fato, perdoar é difícil, mas não impossível. Mas perdoar também é necessário, pois é a única maneira de salvar um relacionamento. Perdoar é preciso por ser a única maneira de sarar a ferida e não ficar preso nas garras da autopiedade e da amargura. Perdoar é preciso para não contaminar outras pessoas em nossos contatos interpessoais. Perdoar é preciso porque Deus nos manda perdoar sempre - e mesmo quando obedecemos a Deus e perdoamos temos de reconhecer que: “somos servos inúteis, apenas cumprimos o nosso dever" (Lc 17.10).

Não o é tanto uma questão de fé, mas de obediência, de decisão se quisermos realmente seguir a Cristo, perdoar não é uma  opção  ou um "favor" que fazemos ao outros. É um dever.

Nosso  Senhor também perdoa nossos pecados, e nos capa­cita a cumprir suas ordens. Desta forma, perdoar não é sobrehumano, mas algo que podemos cumprir com a graça do nosso Senhor. - CTK