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quarta-feira, 7 de março de 2018

Quebrado e Restaurado


“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Romanos 5:12)
“Não nos desamparou o nosso Deus; antes, estendeu sobre nós beneficência… para revivermos” (Esdras 9:9)
Em Londres, em uma sala especial do British Museum, pode-se admirar uma peça única: um vaso muito precioso. Certo dia, alguém deixou esse vaso cair. O resultado foi centenas de estilhaços no chão. Chamaram um especialista que, com muita paciência, recolheu os fragmentos e reconstituiu o vaso, o qual pode ser visto atualmente. Quem não conhece a história, nunca poderia imaginar que esse magnífico objeto já foi um monte de cacos. As uniões são praticamente invisíveis ao simples olhar. Uma placa relata o ocorrido e, ao lê-la, muitas pessoas ficam totalmente surpresas.
A história desse vaso em três etapas nos lembra a do homem: sua beleza original, sua destruição e sua restauração. O ser humano foi criado perfeito, “à imagem de Deus”, porém no momento da queda, sua desobediência o conduziu à uma degradação total por causa do pecado. A imagem inicial foi completamente deformada. Ainda hoje, pela graça e obra perfeita de Cristo, todo ser humano pode adquirir uma beleza divina. O estado de inocência não pode ser recuperado, mas no novo nascimento, cada pecador arrependido recebe a vida que Jesus Cristo dá, passa a conhecer a bondade, a misericórdia e o amor de Deus. Assim, salvo da ruína, aquele que estava separado da vida de Deus pode viver agora somente para a glória dAquele que o restaurou.
(http://www.irmaos.com/3011-o-vaso-quebrado/)

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Encontro pessoal.


"Se naquele dia na estrada de Damasco, Saulo tivesse encontrado um pregador e tivesse ouvido um sermão, ninguém nunca mais teria escutado falar dele.
Mas ele se encontrou com Cristo (as vezes podemos nos esquivar dos pregadores e dos sermões ouvidos, mas não há como fugir de Cristo)". - Leonard Ravenhill
Sim, é disso que precisamos desesperadamente - pessoas que tiveram um encontro pessoal com Cristo, não com sermões, louvores, shows, ou pregadores famosos. Com o Cristo transformador.


quinta-feira, 19 de outubro de 2017

De onde vem o meu socorro?





O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra. (Sl 121.2.)

Há duas perguntas soleníssimas. Uma é: “Até quando?” A outra é: “De onde?”

Com a primeira se quer saber quanto tempo vai durar o sofrimento. Com a segunda se quer saber de onde virá o livramento.

O “até quando?” tem ficado sem resposta. Pode durar “um instante” ou apenas uma noite (Sl 30.5), como pode durar “sete tempos” (Dn 4.32) ou a vida inteira. A rigor, a única certeza que se tem quanto à durabilidade da dor é que ela só será plena e definitivamente debelada na plenitude da salvação, cuja ocasião é guardada em segredo (Mc 13.32).

Já o “de onde vem o meu socorro?” é diferente. A resposta está escondida no coração humano desde a criação. Os crentes lembram-se dela constantemente. Os não-crentes só se lembram dela nos momentos de maior angústia e quando não enxergam outro tipo de socorro.

Num dos salmos de peregrinação, os judeus perguntavam quando subiam juntos para Jerusalém: “Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro?” E, em seguida, ofereciam uma resposta corajosa e precisa: “O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra” (Sl 121.1,2).

A mesma pergunta e a mesma resposta fluíram da boca de Paulo, quando ele chegou à conclusão de que o pecado mora dentro dele e guerreia contra ele: “Quem me livrará da minha escravidão a essa mortífera natureza inferior?” (Rm 7.24, BV). A resposta do apóstolo ao seu próprio grito de desespero é tão convincente que ele a apresenta em forma de adoração: “Que Deus seja louvado, pois Ele fará isso por meio do nosso Senhor Jesus Cristo!” (Rm 7.25, NTLH).

>> Retirado de Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos. Editora Ultimato.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Ajudar é melhor que criticar


"Não bombardeiem de críticas as pessoas quando elas cometem um erro, a menos que queiram receber o mesmo tratamento. O espírito crítico é como um bumerangue. É fácil ver uma mancha no rosto do próximo e esquecer-se do feio riso de escárnio no próprio rosto. Vocês têm o cinismo de dizer: ‘Deixe-me limpar o seu rosto’, quando o rosto de vocês está distorcido pelo desprezo? Isso também é teatro, é fazer o jogo do sou mais santo que você’, em vez de simplesmente viver a vida. Tire o cinismo do rosto e, então, você poderá oferecer uma toalha ao seu próximo, para que ele também limpe o rosto". (Mateus 7.1-5 / versão A Mensagem)

Minha leitura devocional de hoje refletiu muito o que tem sido a minha semana - um constante apagar de incêndios.
É difícil ter que lidar com erros de outros, mas é compensador quando sabemos estar ajudando. O terrível é lidar com pessoas falando do erro dos outros, sem que se disponham a ajudar, tão somente julgar e criticar.
Por que trocar a bênção de ajudar pelo cinismo de apontar?
Por que perder a oportunidade de ver levantar, enquanto fica na expectativa de contemplar a queda?
Que Deus nos faça refletir mais a sua face e os seus desejos em cada uma de nossas vidas.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Que Deus acredite em mim



"No caminho do crer e não crer
Vivo na dúvida do milagre
Entre as brumas da uva e do vinho
Sou eu quem destila o vinagre.

Caminho no chão em busca do céu
Num fogo e água que não tem fim

Porque
Não me esforço para acreditar em Deus
Esforço-me para que Deus acredite em mim."
Sérgio Vaz

domingo, 14 de agosto de 2016

Feridos que curam


Ninguém escapa de ser ferido.
Somos todos pessoas feridas, física, emocional, mental ou espiritualmente.
A questão principal não é como podemos esconder nossas feridas, para assim não nos sentirmos envergonhados, mas “como podemos colocá-las a serviço de outros."
Quando nossas feridas deixam de ser uma fonte de vergonha e passam a ser uma fonte de cura, tornamo-nos pessoas feridas que curam.
Jesus é o enviado de Deus que, mesmo ferido, cura. Por meio de suas feridas somos curados. O sofrimento e a morte de Jesus trouxeram alegria e vida. Sua humilhação trouxe glória; sua rejeição, uma comunidade de amor.
Como seguidores de Jesus, também podemos permitir que as nossas feridas tragam a cura aos outros (Henri Nouwen. O curador ferido).

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Conflito de reinos



Observando os fatos que foram noticia ultimamente quanto a animais e seres humanos vemos um gorila sacrificado porque um menino caiu no espaço reservado ao animal. Um menino morto por crocodilos não convidados para o lago do hotel de luxo da Disney. Um tigre circense assustando o papa dentro da casa dele, ao invés de apenas impressioná-lo. E ainda uma onça pintada que foi morta por aparecer num evento Olímpico, simbolo de liberdade e vida.
Tais fatos corroboram para pensarmos que o reino animal de vida selvagem está sendo convidado a participar do reino humano e forçosamente mostra que não pode ser domesticado ou introduzido sem que haja perdas substanciais.
Me faz pensar noutros dois reinos que também não podem se fundir sem que haja mortes e perdas. Há muitas pessoas que dizem desejar fazer parte do Reino de Deus, mas que não abrem mão de suas próprias vontades pessoais, humanas. Somos convidados a entrar no Reino de Deus desde que aceitemos que ali dever ser "feita a Sua vontade e não a minha", como orou o próprio Jesus no Getsêmani.
Convém que Ele cresça, e eu na verdade venha a morrer para mim mesmo. Assim, o meu pequeno mundo fará parte do imenso Reino Eterno do meu Deus.