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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Arrependimentos no leito da morte

Enfermeira revela os 5 maiores arrependimentos das pessoas em seus leitos de morte.

stihl-deathbed-scene[1]
Por muitos anos eu trabalhei em cuidados paliativos. Meus pacientes eram aqueles que tinham ido para casa para morrer. Algumas experiências incrivelmente especiais foram compartilhadas. Eu estava com eles nos últimas três a doze semanas de suas vidas. As pessoas crescem muito quando eles são confrontados com a sua própria mortalidade.
Eu aprendi a nunca subestimar a capacidade de alguém para o seu crescimento. Algumas mudanças foram fenomenais. Cada um experimentou uma variedade de emoções, como esperado, negação, medo, raiva, remorso, mais negação e, finalmente, aceitação. Cada paciente encontrou sua paz antes deles partirem, cada um deles.
Quando questionados sobre algum arrependimento que tiveram ou qualquer coisa que faria diferente, temas comuns vieram à tona. Aqui estão os cinco mais comuns:
1. Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida verdadeira a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim.
Este foi o arrependimento mais comum de todos. Quando as pessoas percebem que sua vida está quase no fim e olham para trás, é fácil ver como muitos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não tinha honrado nem metade dos seus sonhos e morreram sabendo que foi devido às escolhas que fizeram, ou não fizeram.
É muito importante tentar e honrar pelo menos alguns de seus sonhos ao longo do caminho. A partir do momento que você perde a sua saúde, é tarde demais. Saúde traz uma liberdade que muitos poucos percebem, até que já não a tem.
2. Eu gostaria de não ter trabalhado tão duro.
Isto veio de cada paciente do sexo masculino que eu acompanhei. Eles perderam a juventude de seus filhos e o companheirismo dos parceiros. As mulheres também falaram sobre esse arrependimento. Mas, como a maioria era de uma geração mais velha, muitas das pacientes do sexo feminino não tinham sido as pessoas que sustentavam a casa. Todos os homens que acompanhei lamentaram profundamente gastar tanto de suas vidas na esteira de uma existência de trabalho.
Ao simplificar o seu estilo de vida e fazer escolhas conscientes ao longo do caminho, é possível não precisar da renda que você acha que precisa. E criando mais tempo livre em sua vida, você se torna mais feliz e mais aberto a novas oportunidades, aquelas mais adequados ao seu novo estilo de vida.
3. Eu gostaria de ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.
Muitas pessoas suprimiram seus sentimentos a fim de manter a paz com os outros. Como resultado, eles se estabeleceram por uma existência medíocre e nunca se tornaram quem eram realmente capazes de se tornar. Muitos desenvolveram doenças relacionadas à amargura e ressentimento que carregavam, como resultado disso.
Nós não podemos controlar as reações dos outros. No entanto, embora as pessoas possam, inicialmente, reagir quando você mudar a maneira que você está falando com honestidade, no final isso erguerá a relação à um nível totalmente novo e saudável. Ou isso ou ele libera o relacionamento doentio de sua vida. De qualquer maneira, você ganha.
4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos.
Muitas vezes eles não percebem verdadeiramente os benefícios de velhos amigos até estarem em seu leito de morte, e nem sempre foi possível reencontrá-los nestes últimos momentos. Muitos haviam se tornado tão envolvido em suas próprias vidas que tinham deixado amizades de ouro escapar nos últimos anos. Havia muitos arrependimentos profundos sobre não dar às amizades, o tempo e esforço que mereciam. Todo mundo sente falta de seus amigos quando estão morrendo.
É comum à qualquer um com um estilo de vida agitado, deixar amizades escorregarem, mas quando você se depara com a sua morte se aproximando, os detalhes físicos da vida caem. As pessoas querem colocar suas finanças em ordem, se possível. Mas não é dinheiro ou status que tem a verdadeira importância para eles. Eles querem arrumar as coisas para o benefício daqueles à quem amam. Normalmente, porém, eles estão muito doentes e cansados de gerir esta tarefa. E tudo se resume ao amor e relacionamentos no final. Isso é tudo o que resta nas semanas finais, amor e relacionamentos.
5. Eu gostaria que eu tivesse me deixado ser feliz.
Este é surpreendentemente comum. Muitos não percebem, até o fim de que a felicidade é uma escolha. Eles haviam ficado presos em velhos padrões e hábitos. O chamado “conforto” da familiaridade transbordou em suas emoções, bem como as suas vidas físicas. O medo da mudança os fazia fingir para os outros e para si mesmos, que estavam satisfeitos. Quando lá no fundo, eles ansiavam em rir e serem bobos em sua vida novamente. Quando você está no seu leito de morte, o que os outros pensam de você é muito diferente do que está em sua mente. Como é maravilhoso ser capaz de relaxar e sorrir novamente, muito antes de você estar morrendo.
A vida é uma escolha. É a sua vida. Escolha conscientemente, escolha sabiamente, escolha honestamente. Escolha a felicidade.
Tradução por: Blog Dancing With De.
Bronnie Ware
Bronnie Ware, enfermeira que durante anos cuidou de pacientes no leito de morte, escreveu o livro “The Top Five Regrets of the Dying – A Life Transformed by the Dearly Departing”, que, como o título diz, trata dos cinco arrependimentos mais comuns manifestados pelas pessoas antes de morrerem. 

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Cuidado com os ladrões de coração!






A lista dos que roubam é enorme: os ladrões de galinha, os ladrões de gado, os ladrões de jóias, os ladrões de terras, os ladrões de automóveis, os ladrões de dinheiro e assim vai. Mas em nenhuma lista constam os ladrões de coração. Porém eles existem e são numerosos.
 

Um dos mais bem sucedidos ladrões de coração chamava-se Absalão, um rapaz muito bonito e de vasta cabeleira. Aproveitando-se do escândalo e da queda de popularidade do rei Davi, Absalão começou a furtar do pai o coração dos homens de Israel. Pouco a pouco, a população foi perdendo o entusiasmo por Davi e se aproximando cada vez mais de Absalão, graças ao seu inflamado e falso discurso em favor da igualdade e da justiça: “Ah! Quem me dera ser juiz na terra [em lugar de meu pai]! Para que viesse a mim todo homem que tivesse demanda ou questão, para que lhe fizesse justiça”. Assim — afirma o texto sagrado — Absalão “furtava o coração dos homens de Israel” (2 Sm 15.1-18).
 

Ao cabo de quatro anos, quase todo o povo não pertencia mais a Davi e, sim, a Absalão. E o rei teve de fugir de Jerusalém.
 

Os ladrões de coração não atuam apenas na área política. No que diz respeito à família, há mulheres que roubam corações de homens casados e homens que roubam corações de mulheres casadas. São esses ladrões de coração que provocam a maior parte de adultérios e de separações. Com um convite para jantar, ou com um buquê de flores, ou com uma amabilidade exagerada, ou com um mimo qualquer — um homem pode furtar para si o coração de uma mulher que já tem dono. Semelhantemente, com uma roupa um pouco mais sensual, ou com algumas lisonjas na boca, ou com olhares comprometedores — uma mulher pode furtar para si o coração de um homem que já tem dona.
 

A lei não prevê essa sutil modalidade de roubo. Não obstante a consciência cristã o proíbe.
 

Você precisa se precaver em duas direções: guardar muito bem o que é seu, para que ninguém lhe tire coisa alguma, e não roubar coisa alguma que pertença ao seu próximo.

Deus o abençoe

http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/256/2-ladroes-de-coracao

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Geração Super-Homem.


René Breuel

Hoje escrevo para a rapaziada. Recentemente fiz algo que não fazia há muito tempo: ir ao cinema com um grupo de amigos assistir a um filme de super-herói. “Iron Man 3” (Homem de Ferro 3) é uma obra cinematográfica intensa, máscula e cheia de testosterona. O vilão é realmente mau, o mocinho é engraçado e os dois são assustadoramente poderosos. A força que eles exercem por meio da bioengenharia e roupas-robôs destrói tudo ao redor deles. Na volta para casa, dirigi com uma tentação de acelerar o carro e estraçalhar algumas coisas pelo caminho.
Mas não pude deixar de pensar sobre a audiência do filme. Uma geração de jovens está se nutrindo de filmes como esse. Adicione à lista: filmes de perseguição de carros, de morte de terroristas, de terror; videogames que ensinam a atirar em zumbis, roubar carros, atropelar velhinhas; clips carregados de sensualidade na MTV; pornografia envolvendo dominação de garotas. Um poder visual impressionante. Uma geração de homens fascinada com o poder, a dominação, a superioridade. “Egomania e erotomania”, nas palavras assustadoras de Malcolm Muggeridge, “os dois maus do nosso tempo -- o punho erguido e o falo erguido”. Como a realização profética da visão de Friedrich Nietzsche do Übermensch1, que deixou fraqueza e limitações ao passado, é um mundo de heróis, guerreiros e semideuses.

À exceção de sermos uma geração muito frágil e delicada. Pergunto-me se fantasiamos ser poderosos porque, na verdade, nos sentimos fracos e impotentes. Somos homens que viram as certezas modernas desmoronarem e que vivem em um horizonte privado de significado e heroísmo; que se sentem impotentes diante do desafio de amadurecer e que se perguntam se não podem permanecer adolescentes por toda a vida; que têm dificuldade em se expressar, muitas vezes em empregos que não os desafiam; que são incapazes de se conectar de verdade com uma garota, quem sabe ainda morando com a mãe e o pai. E, assim, sonhamos com poderes de super-herói, tentando reprimir o nosso sentimento de fragilidade e impotência.

Como seria bom se começássemos a reimaginar a masculinidade de forma mais humana e realista, a exaltar modelos de homens que cuidam uns dos outros, que abraçam a responsabilidade, que são presentes naquilo que importa, que são tão fortes e seguros que podem revelar as suas fraquezas. Homens que não desejam subjugar mulheres, mas encontrar uma que possam amar, elevar, sacrificar-se para o bem dela, envelhecer ao lado dela. Homens que ajudam os outros a amadurecer, que prestam atenção ao fraco, que buscam ser mais amorosos e generosos.

É desafio da nossa geração reimaginar a masculinidade (e a feminilidade) no século 21. Como podemos ser “homens” depois do fim da sociedade patriarcal? Que modelos de maturidade adotamos, em vez do guerreiro, super-herói e semideus? Qual é o modelo para homens que querem promover a valorização e a equidade das mulheres no lar, no mercado de trabalho e na sociedade?

Não tenho respostas definitivas, mas acho que tenho um bom ponto de partida: o modelo de um homem forte, porém humilde; um homem sereno, compassivo, audaz, amoroso. Um homem que usa os seus poderes -- e ele tem superpoderes! -- não para supremacia pessoal, mas para abrir olhos e curar corpos. Um homem que entregou a própria vida por nós e nos mostrou um esplendor muito além daquele de um semideus: o esplendor de um Rei majestoso, de um Salvador misericordioso, de um Deus encarnado.

Nota
1. Conceito central da obra de Friedrich Nietzsche, usualmente traduzido como super-homem.

• René Breuel é pastor de uma igreja em Roma, Itália, editor do fórum wonderingfair.com e autor de “O Paradoxo da Felicidade” (Hagnos).

http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/346/homens-super-herois-e-semideuses

terça-feira, 13 de maio de 2014

Antes que seja tarde!



Flores para a Mamãe

Um homem estacionou em frente a uma loja de flores. Queria enviar algumas flores à sua mãe que vivia à duzentos quilômetros dali. Ao sair do carro percebeu uma jovem menina que choramingava, sentada no meio-fio.
Ele se aproximou dela e perguntou o que havia de errado, ela respondeu:
- Eu queria comprar uma rosa  para minha mãe. Mas eu só tenho setenta e cinco centavos e a rosa custa dois reais.

O homem sorriu e disse:
- Entre comigo, eu lhe comprarei uma rosa.

Ele comprou rosas para a pequena menina, fez um cartão (colocou o endereço) e pediu que a floricultura enviasse  flores para a própria mãe. Quando estavam saindo da loja ele ofereceu carona para a menina e ela disse:

- Sim, por favor! Você pode me levar até minha mãe.
Ela o orientou a dirigir até um cemitério onde ela colocou as rosas em uma sepultura cavada recentemente.

O homem voltou à loja de flores cancelou a ordem de envio, apanhou um buquê e dirigiu os duzentos quilômetros até a casa da sua mãe.