Pesquisar este blog

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Deus me cerca...


Cerca de espinhos


Há uma cerca que protege a propriedade privada, a felicidade, a saúde, a vida e a família. É a cerca que estava ao redor de Jó, à qual se referiu Satanás: “Acaso não o cercaste com sebe, a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste, e os seus bens se multiplicaram na terra” (Jó 1.10). Todas as vezes que Deus, em sua soberania, diminuía o tamanho da cerca, deixando alguma coisa fora dela, Satanás abocanhava e provocava tragédias enormes na vida de Jó, como a perda de todos os seus bens, de todos os seus filhos e de sua saúde. A essa bendita cerca devemos nossa longevidade e felicidade. Sem a proteção de Deus, a vida é impossível e não vale a pena.

Todavia há outra cerca que Deus, quando necessário, coloca em nosso caminho. É a cerca de espinhos de que fala o profeta Oséias: “Vou pôr ao redor dela uma cerca de espinhos e vou construir um muro na estrada, para que ela não encontre o caminho” (Os 2.6, BLH). Seria a moderna cerca de arame farpado que traça limites, que dificulta ou impede a passagem para além do plausível. É uma cerca que atravanca o livre curso daquele que quer fazer o que não deve fazer. Essa cerca protege a integridade moral do indivíduo.

No contexto de Oséias, a cerca de espinhos foi colocada ao redor de Gômer, sua esposa infiel, para que ela não mais corresse atrás de seus amantes e chegasse à seguinte conclusão: “Vou voltar para o meu marido, pois, quando vivia com ele, eu era mais feliz do que agora” (Os 2.7, BLH). Sem essa cerca, Gômer não pararia para avaliar a loucura que havia cometido até então.

Embora tenha experimentado em sua própria carne a dor profunda da infidelidade conjugal cometida pela esposa, Oséias tinha plena consciência de que aquele pecado não era só de Gômer. A nação da qual ele fazia parte e para a qual havia sido enviado estava em adultério diante de Deus, porque o havia abandonado e se apegado a outros deuses. A cerca de espinhos não era para barrar só o caminho da esposa infiel. Era também para pôr um fim na infeliz trajetória de Israel. Bem-aventurado é aquele em cujo redor Deus coloca essa formidável cerca de espinhos!
(Revista Ultimato)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Amigos são pontes!

É Melhor Amar...



C.S.Lewis, em Os Quatro Amores:

"Amar é antes de tudo, ficar vulnerável... se você quer, com certeza, manter (seu coração) intacto, então não deve dá-lo a ninguém, nem mesmo a um animal. Envolva-o cuidadosamente com distrações e pequenos luxos; evite todos os embaraços; tranque-o na segurança do cofre de seu egoísmo. Mas nesse cofre – seguro, escuro, inerte e sem ar – seu coração mudará. Ele não mais se quebrará:- tornar-se-á inquebrável, impenetrável, irredimível... o único lugar fora do Céu onde você pode ficar absolutamente livre do perigo de amar é o Inferno".


Porque amar apenas por obediencia a um mandamento?
Porque amar depois de convencido?
Porque amar por falta de opção?
Porque amar por gosto e prazer de ser amado?
Porque amar? Porque amar...
Amar...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009



O último folheto

Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos. Numa tarde de domingo, quando chegou a hora do pastor e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito. O menino se agasalhou e disse:

- Ok, papai, estou pronto. E seu pai perguntou:

- Pronto para quê?

- Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. Seu pai respondeu:

- Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:

- Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva? Seu pai respondeu:

- Filho, eu não vou sair nesse frio.' Triste, o menino perguntou:

- Pai, eu posso ir? Por favor! Seu pai hesitou por um momento e depois disse:

- Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho.'

- Obrigado, pai! Então ele saiu no meio daquela chuva.

Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta, entregando folhetos evangelísticos a todos que via. Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta. Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar. De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou gentilmente:

- O que eu posso fazer por você, meu filho? Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse: - Senhora, me perdoe se a estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO, e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto, que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora. Ela o chamou e disse:

- Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!

Bem, na manhã do domingo seguinte na igreja, o Papai Pastor estava no púlpito. Quando o culto começou ele perguntou:

- Alguém tem um testemunho ou algo a dizer? Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé. Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto. - Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem, antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo, deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver. Então eu peguei uma corda e uma cadeira, e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei: 'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora' Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei: 'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar.' Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alta. Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA, quando ele exclamou com voz de querubim: - Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos. Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto. Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora sou uma FILHA FELIZ DO REI!!! Já que o endereço da sua igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADA ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno.

Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. E quando gritos de louvor e honra ao REI ecoaram por todo o edifício, o Papai Pastor desceu do púlpito e foi em direção à primeira fila, onde o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu filho nos braços e chorou copiosamente. Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este e provavelmente este universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho... Exceto um.

Este PAI também permitiu que o Seu Filho viesse a um mundo frio e tenebroso. Ele recebeu o Seu Filho de volta com gozo indescritível, todo o Céu gritou louvores e honra ao Rei, o PAI assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e potestade e lhe deu um nome que é acima de todo Nome. Bem aventurados são os olhos que vêem esta mensagem. Não deixe que ela se perca, leia-a de novo e passe-a adiante. Lembre-se: a mensagem de DEUS pode fazer a diferença na vida de alguém próximo a você.

a pedidos, ilustração de uma mensagem na igreja.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Porque Oro...


No que se refere a Deus, a oração não é necessária de forma nenhuma, mas quanto a nós ela é inteiramente necessária. Se não fôssemos constrangidos a orar, duvido que poderíamos viver como cristãos. Se as bênçãos de Deus chegassem até nós sem serem pedidas, não teriam metade do valor que tem, pois, ao pedi-las obtemos uma dupla bênção – uma em obter, outra em pedir.
O próprio ato de orar é uma bênção. Orar é, de certa forma, banhar-se em águas cristalinas, e assim escapar do calor do sol de verão. Orar é subir em asas de águia acima das nuvens e chegar ao céu claro onde Deua habita. Orar é entrar na tesouraria de Deus e enriquecer-se de um reservatório inexaurível. Orar é tomar o céu nos braços, é abraçar a Deidade dentro da alma e sentir o corpo feito Templo do Espírito Santo.
Independente da resposta, a oração em si mesma é uma bênção. Orar é desfazer-se de seus fardos, despir-se de seus trapos, lançar fora suas enfermidades, ficar cheio de vigor espiritual, alcançar o mais alto ponto da saúde cristã.
Que Deus nos ajude a sermos diligentes na santa arte de argumentar com Ele mediante a oração.

C.H.Spurgeon, ORAÇÃO EFICAZ